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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Ladrões pagos pelo Estado.

27 Agosto 2009 - 02h00

Almeirim: Todos com ficha criminal por roubo, furto ou tráfico de droga .

Ladrões violentos pagos pelo Estado.

A viagem sozinho a Fátima corria bem até que, de noite, ‘António’ decidiu parar só para tentar comer qualquer coisa. Voltou com um hamburguer ao carro e, sentado ao volante, mal se distraiu já tinha uma pistola e facas apontadas à cabeça. Acabou sequestrado hora e meia pelos quatro homens que, enquanto roubaram o que puderam do seu multibanco, ainda o espancaram e fecharam-no dentro da mala do carro. A Polícia Judiciária já apanhou três, mas uma juíza libertou-os. E continuam a viver do Rendimento Social de Inserção. De resto, há muito que conciliam os enormes rendimentos no mundo do crime com uma vida recheada de subsídios à custa do Estado – que vai pagando sempre, apesar dos longos registos criminais por roubo, furto e tráfico de droga. Um deles até já cumpriu duas penas de prisão por vários crimes violentos.


Depois de uma juíza do Tribunal de Almeirim ter ontem decidido deixá-los a todos à solta – mesmo com os crimes de roubo, sequestro e incêndio, uma vez que no final da noite até lançaram fogo ao carro da vítima – continuam a viver à custa do Rendimento Social de Inserção.

‘António’, com cerca de 40 anos, não esquece aquela noite de Julho de 2008. Depois de enfiado na mala do seu próprio carro, numa estrada que liga Santarém a Almeirim, passou uma hora e meia de pesadelo. Seguiam dois homens nos bancos da frente e dois atrás – os que o foram espancando com vários socos e pontapés. Isto apesar de já lhes ter dado o código do seu multibanco – com que levantaram 400 euros.

Foi abandonado às 03h00, num descampado no Monte da Vinha, próximo da aldeia da Raposa, em Almeirim, sem carro nem dinheiro – o automóvel foi incendiado no Vale da Pedra, no Cartaxo. Durante um ano, a Secção de Roubos da Polícia Judiciária de Lisboa nunca esqueceu o caso e, na última semana, chegou a três dos sequestradores. O quarto já fugiu para a Suíça. Uma juíza decidiu libertá-los a todos.

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